Eucaristia - Frases e Pensamentos

"A Eucaristia constrói a Igreja"

28 de mar. de 2013

Missa do Lava-pés











Quando criança nunca entendi o real significado do “Lava pés”.Perguntava-me como Jesus, sendo Deus , se humilhava lavando os pés de seus discípulos, meros pecadores. Para muitos de nós este ato é uma humilhação, mas compreender a grandiosidade desse gesto vai muito além.


Existe um ditado que diz “A palavra convence, mas o testemunho arrasta”.  Jesus quis deixar o exemplo, e então, ele lavou os pés dos discípulos um a um e deu-lhes a ordem: “se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros”  (Jo 13,14 ).

“Lavar os pés uns aos outros significa, sobretudo perdoar-nos incansavelmente uns aos outros, recomeçar sempre de novo juntos, mesmo que possa parecer inútil. Significa purificar-nos uns aos outros suportando-nos mutuamente e aceitando ser suportados pelos outros; purificar-nos uns aos outros doando-nos reciprocamente a força santificadora da Palavra de Deus e introduzindo-nos no Sacramento do amor divino.” (Papa Emérito Bento XVI)

Que hoje e todos os dias o Senhor nos dê a graça da humildade, a força para buscar a vivencia do exemplo que Ele nos deixou e a caridade para vivermos como irmãos. “Sagrado Coração de Jesus, fazei do nosso coração semelhante ao vosso!”


26 de mar. de 2013

Importância do canto na liturgia























"O apóstolo aconselha aos fiéis, que se reúnem em assembléia para aguardar a vinda do Senhor, a cantarem juntos salmos, hinos e cânticos espirituais (cf C l3,16), pois o canto constitui um sinal de alegria do coração (cf. At 2,46). Por isso, dizia com razão Santo Agostinho: 'Cantar é próprio de quem ama', e há um provérbio antigo que afirma: 'quem canta bem, reza duas vezes'.

Portanto,m dê-se grande valor ao uso do canto nas celebrações, tendo em vista a índole dos povos e as possibilidades de cada assembléia, porém de tal modo que não seja necessário cantar sempre todos os textos de per si destinados ao canto.

Na escolha das partes que de fato são cantadas, deve-se dar preferência às mais importantes e sobretudo àquelas que o sacerdote ou os ministros cantam com respostas do povo, ou então àquelas que o sacerdote e o povo devem proferir simultaneamente.

Uma vez que se realizam sempre mais frequentemente reuniões internacionais de fiéis, convém que aprendam a cantar juntos em latim ao menos algumas partes do Ordinário da Missa, principalmente o símbolo da fé e a oração do Senhor, empregando-se melodias mais simples."

texto literal da "Instrução geral sobre o missal romano, item 19, edição 16ª, 2012" 

25 de mar. de 2013

A liturgia da Semana Santa


























No artigo anterior, mostramos um pouco do significado do Domingo de Ramos. Como foi dito, este domingo abre a Semana Santa, então, nada mais justo que explicarmos um pouco sobre o significado do Tríduo Pascal. Vamos lá?

O Tríduo Pascal é a maior celebração das comunidades cristãs. A Páscoa é centro da liturgia cristã, de onde emana todo o sentido de celebrarmos a liturgia do Santo Sacrifício da Missa.
Celebrar o esta liturgia, que se inicia na quinta-feira santa e se encerra com a Páscoa do Senhor, é celebrar a obra redentora de Deus para a humanidade, a vitória da Luz sobre as Trevas, da Vida sobre a Morte. 

No início do século IV já se percebia um modelo organizado de tríduo pascal, que santo Agostinho recomendava vivamente a seus fieis. A principio, o tríduo era formado pela Sexta-feira da Paixão, o Sábado e o Domingo. Somente no final do século VII que o tríduo passa a se iniciar com a Quinta-feira Santa (modelo que seguimos atualmente), passando pela sexta-feira da paixão e o Sábado - incluindo a vigília Pascal.

Depois desta breve introdução, vamos conhecer o significado litúrgico de cada dia para a celebração do Tríduo Pascal.

Quinta-feira Santa 

Nesta missa, recordamos a última ceia de Jesus com os seus discípulos.

Jesus celebra com os seus a ceia judaica, a comemoração da passagem de Israel pelo Mar Vermelho. Neste dia, Jesus inaugura a Nova Páscoa, a da aliança eterna de um Deus que se faz presente até os dias atuais pelo Seu corpo e Seu sangue que se imola nos altares da Santa Igreja espalhada pelo mundo todo. 

Nesta celebração Eucarística, a Igreja também celebra a instituição do Sacerdócio. Quando o sacerdote, na celebração dos sacramentos, celebra a transubstanciação, o faz em cumprimento da ordem deixada por Jesus Cristo quando diz "fazei isto em memória de mim". O padre (aqui se inclui também os bispos, arcebispos, cardeais, enfim, todos aqueles que são constituídos em ministério e que podem presidir o sacramento da Eucaristia) age In Persona Christi - na pessoa de Cristo.


Sexta Feira da Paixão   

Recordamos o plano salvífico que passa pela cruz. A celebração da paixão e morte de nosso senhor Jesus Cristo tem um ar fúnebre. Não se canta para acolher a procissão, o altar desnudo mostra o quanto a igreja agoniza a morte de Jesus. A adoração da cruz mostra que a nossa salvação só tem sentido pleno por que Jesus se deu em oblação pelos nossos pecado. Adoramos à cruz, como símbolo de nossa salvação e ao crucificado, que é o nosso salvador!

 

Sábado de Aleluia - a Vigília Pascal

Contamos com documentos do inicio do século III, que apresentam alguns elementos desta celebração, tais como: jejum, oração, eucaristia - e até batismo, com a bênção da "fonte batismal". vão-se acrescentando depois novos elementos: o canto Exulte, que se vê documentado no século IV e a bênção do círio pascal, no século V. Pouco a pouco, foi-se enriquecendo esta última, que deve se "a celebração das celebrações" para o cristão, e a que Santo Agostinho denominava "Mãe de todas as vigílias". Assim ouvimos com alegria: "Cristo Ressuscitou, verdadeiramente, dos mortos"! Num duelo admirável a morte lutou contra a vida, e o Autor da vida se levanta triunfador da morte. Terminou o combate da luz com as trevas, combate histórico de Jesus com os fariseus e todas aquelas pessoas que não acolheram o Reino de Deus. Após as trevas brilhará o sol da Ressurreição!

23 de mar. de 2013

Significado do Domingo de Ramos


























O Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa, que mistura os gritos de Hosana com os clamores da Paixão de Jesus. O povo acolhe Jesus com festa agitando os ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória, assim como o clamor da multidão: "Hosana ao filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel, Hosana nas alturas".

Os ramos apresentados pelo povo nos remetem ao sacramento do Batismo, por intermédio do qual nos tornamos filhos de Deus e responsáveis pela missão da nossa Igreja. E o ato de levarmos os ramos para casa nos lembra que estamos unidos a Cristo na luta pela salvação do mundo.

A procissão tem um simbolismo litúrgico nos revelando a peregrinação que cada cristão realiza sobre a terra com o intuito de alcançar a vida eterna. Tal ato nos remete também ao fato de que somos peregrinos neste mundo, vivemos nele mas a ele não pertencemos. Do céu viemos e para lá voltaremos!

Por fim, a Santa Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Jesus: Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos nas mãos dos soldados na casa de Anãs, Caifás; Seu julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, Sua condenação, o povo a vociferar “crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do homem cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, o diálogo d'Ele com o bom ladrão, Sua morte e sepultura.

Artigo extraído do portal canção nova com autoria do Prof. Felipe Aquino. Confira na integra aqui

21 de mar. de 2013

Hinos para a Missa do Domingo de Ramos















Procissão dos ramos

Hosana Hey
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Hosana Pe Zeca
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Eu sou a videira
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Aclamação

Louvor e glória a ti Senhor

versículo

"JESUS CRISTO SE TORNOU OBEDIENTE ATÉ A MORTE NA CRUZ. / PELO QUE O SENHOR DEUS O EXALTOU E DEU-LHE UM NOMEACIMA DE OUTRO NOME"

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Salve cristo obediente - Sugestão CNBB

Salmo

confira aqui a melodia do Salmo sugerida para este Domingo


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Ofertório

Pão e Vinho - Ministério Amor e Adoração
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A mesa santa que preparamos
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Oferta de amor - Paulo Roberto
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Teu sou
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Santo

Santo é o Senhor - Comunidade Católica Shalom
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Santo, Santo é
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Paz

Paz, paz de Cristo
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Sonho de Paz - Mensagem Brasil
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Cordeiro

Cordeiro de Deus - Comunidade Católica Shalom
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Comunhão

Rumo ao Altar - Fraternidade Toca de Assis
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Toma e Come - Diego Fernandes
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Estás entre nós - Padre Jonas
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Ação de Graças

Eterna Gratidão - Fraternidade Toca de Assis
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Ao Cordeiro de Deus - Walmir Alencar
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Final

E pelo mundo eu vou
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Liturgia do Domingo de Ramos















Evangelho - Procissão Lc 19,28-40


Naquele tempo: 28Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém. 29Quando se aproximou de Betfagé e Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois de seus discípulos, dizendo: 30'Ide ao povoado ali na frente. Logo na entrada encontrareis um jumentinho amarrado, que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui. 31Se alguém, por acaso, vos perguntar: 'Por que desamarrais o jumentinho?', respondereis assim: 'O Senhor precisa dele'. 32Os enviados partiram e encontraram tudo exatamente como Jesus lhes havia dito. 33Quando desamarravam o jumentinho, os donos perguntaram: 'Por que estais desamarrando o jumentinho?' 34Eles responderam: 'O Senhor precisa dele.' 35E levaram o jumentinho a Jesus. Então puseram seus mantos sobre o animal e ajudaram Jesus a montar 36E enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas roupas no caminho. 37Quando chegou perto da descida do monte das Oliveiras, a multidão dos discípulos, aos gritos e cheia de alegria, começou a louvar a Deus por todos os milagres que tinha visto. 38Todos gritavam: 'Bendito o Rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!' 39Do meio da multidão, alguns dos fariseus disseram a Jesus: 'Mestre, repreende teus discípulos!' 40Jesus, porém, respondeu: 'Eu vos declaro: se eles se calarem, as pedras gritarão.' 

Palavra da Salvação.



1ª Leitura - Is 50,4-7


4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. 5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado. 

Palavra do Senhor.



Salmo 21


R. Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?


8Riem de mim todos aqueles que me vêem,* / torcem os lábios e sacodem a cabeça: / 9'Ao Senhor se confiou, ele o liberte* / e agora o salve, se é verdade que ele o ama!'R.


17Cães numerosos me rodeiam furiosos,* / e por um bando de malvados fui cercado. / Transpassaram minhas mãos e os meus pés / 18e eu posso contar todos os meus ossos.* / Eis que me olham e, ao ver-me, se deleitam! R.

19Eles repartem entre si as minhas vestes* / e sorteiam entre si a minha túnica. / 20Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe,* / ó minha força, vinde logo em meu socorro! R.

23Anunciarei o vosso nome a meus irmãos* / e no meio da assembléia hei de louvar-vos! / 24Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, / glorificai-o, descendentes de Jacó,* / e respeitai-o toda a raça de Israel!R.


2ª Leitura - Fl 2,6-11


6Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, 7mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo  e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, 8humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. 9Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. 10Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, 11e toda lingua proclame : 'Jesus Cristo é o Senhor', para a glória de Deus Pai.

Palavra do Senhor.


Evangelho - Lc 23,1-49 (breve)


Naquele tempo: 1Toda a multidão se levantou e levou Jesus a Pilatos. Não encontro neste homem nenhum crime. 2Começaram então a acusá-lo, dizendo: 'Achamos este homem  fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a César e afirmando ser ele mesmo Cristo, o Rei.' 3Pilatos o interrogou: 'Tu és o rei dos judeus?' Jesus respondeu, declarando: 'Tu o dizes!' 4Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão: 'Não encontro neste homem nenhum crime.' 5Eles, porém, insistiam: 'Ele agita o povo, ensinando por toda a Judéia, desde a Galiléia, onde começou, até aqui.' 6Quando ouviu isto, Pilatos perguntou: 'Este homem é galileu?' 7Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este, pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias. Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo. 8Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vê-lo. Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre. 9Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu. 10Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei estavam presentes e o acusavam com insistência. 11Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos. 12Naquele dia Herodes e Pilatos  ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos. 13Então Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse: 14'Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; 15nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. 16Portanto, vou castigá-lo e o soltarei. 18Toda a multidão começou a gritar: 'Fora com ele! Solta-nos Barrabás!' 19Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio. 20Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus. 21Mas eles gritavam: 'Crucifica-o! Crucifica-o!' 22E Pilatos falou pela terceira vez: 'Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei.' 23Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava sempre mais. 24Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. 25Soltou o homem que eles queriam - aquele que fora preso por revolta e homicídio - e entregou Jesus à vontade deles. 26Enquanto levavam Jesus,  pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus. 27Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele. 28Jesus, porém, voltou-se e disse: 'Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! 29Porque dias virão em que se dirá: 'Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca amamentaram'. 30Então começarão a pedir às montanhas: 'Caí sobre nós! e às colinas: 'Escondei-nos!' 31Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?' 32Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus. 33Quando chegaram ao lugar chamado 'Calvário', ali crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua direita e outro à sua esquerda. 34Jesus dizia: 'Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!' Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus. Este é o Rei dos Judeus. 35O povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo: 'A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!' 36Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, 37e diziam: 'Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!' 38Acima dele havia um letreiro: 'Este é o Rei dos Judeus.' 39Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo: 'Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!' 40Mas o outro o repreendeu, dizendo: 'Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? 41Para nós, é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal.' 42E acrescentou: 'Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado.' 43Jesus lhe respondeu: 'Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso.' Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito. 44Já era mais ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até às três horas da tarde, 45pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio, 46e Jesus deu um forte grito: 'Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.' Dizendo isso, expirou. 47O oficial do exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus dizendo: 'De fato! Este homem era justo!' 48E as multidões, que tinham acorrido para assistir, viram o que havia acontecido, e voltaram para casa, batendo no peito. 49Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galiléia, ficaram à distância, olhando essas coisas. 

Palavra da Salvação.


14 de mar. de 2013

Habemus Papam!!



De repente, a fumaça branca no Vaticano anuncia "o novo Papa foi escolhido!" Enfim, a Igreja se alegra com a escolha do nosso novo Papa!

Com o anúncio feito pelo Cardeal Jean-Lois Tauran, O novo Sumo Pontífice, Papa Francisco, foi apresentado ao mundo.

As palavras "Annuntio vobis gaudium magnum: habemus Papam!", que em português significa "Anuncio-vos uma grande alegria: temos um Papa", trouxeram ao mundo a noticia de que o "Doce Cristo na Terra" havia sido eleito.

Com a escolha do novo Papa vieram uma série de novidades. O primeiro Papa da America do Sul, primeiro Papa Jesuíta...

Mesmo não aparecendo nas pesquisas que precederam a eleição como um dos favoritos, o Cardeal Jorge Mario Bergoglio foi eleito, nos mostrando que a direção da nossa Igreja esta nas mãos da Trindade Santa, que está muito acima do que a mente humana pode alcançar.

Ao se referir ao conclave, o Cardeal Timothy Dolan, Arcebispo de Nova Iorque, afirmou que "uma vez que se entra ali sente-se a suave brisa do Espírito Santo e como a graça de Deus atua".

Acreditamos na ação do Espírito Santo sobre a Igreja!

Nesta quinta-feira, o Papa Francisco celebrou a Missa de Encerramento do Conclave.

Assista o vídeo da homilia do Sumo Pontífice nesta missa.




Vídeo extraído da web tv canção nova

Regras básicas para escolha de um canto litúrgico parte 5

Dentro da Liturgia da Palavra, o próximo hino a ser cantado é a Aclamação ao Evangelho. Vamos, juntos, aprender um pouco mais sobre ele...


















Significado Litúrgico


O Evangelho é o próprio Cristo que nos vem falar a boa notícia. É por isso que, de pé, na posição de quem ouve o recado para ir logo anunciá-lo, todos nós aclamamos a Cristo que vem anunciar suas palavras de salvação, cheios de imensa ALEGRIA.

Critérios para sua escolha

Este canto é o próprio rito de aclamação e deve ser cantado integralmente.
Para que um determinado canto possa ser considerado como canto de aclamação ao evangelho, este deve obrigatoriamente conter a palavra ALELUIA, que significa alegria, exceto no tempo da quaresma onde este aleluia é vetado, em virtude do forte tempo de penitência e contrição.

12 de mar. de 2013

Regras básicas para escolha de um canto litúrgico parte 4

Daremos continuidade à nossa formação sobre as regras a serem seguidas na hora da escolha de um canto litúrgico.

Neste artigo, falaremos um pouco sobre o Salmo Responsorial. Vamos aprender juntos?














Significado Litúrgico

Os salmos, em número de 150, são partes integrantes da Liturgia da Palavra. Sempre estão em concordância com a primeira leitura, sendo uma resposta aos apelos desta, ou seja, o Salmo é responsorial porque o povo, após ouvir a palavra de Deus na 1ª leitura, responde em concordância com o que acabou de ouvir.

a Palavra Salmo significa oração cantada e acompanhada de instrumentos musicais, originária das poesias colhidas da fé do povo israelita. É por isso que todo salmo deve ser cantado e toda a assembléia deve responder cantando com um refrão.

O Salmo de resposta é parte integrante e insubstituível da Liturgia da Palavra, aliás tem estreitas ligações teológicas com a 1ª leitura e existe, o Salmo, como exclusiva resposta a ela, como já foi exposto acima. É por isso que nenhum grupo de canto tem a autoridade de modificar o Salmo do dia. 

O Salmo de resposta deve ser sempre cantado. Quando o coro não souber a melodia do salmo, o grupo deve adaptar a letra a outra melodia já conhecida.
Como o nome também sugere, o salmo deve ter uma resposta do povo, onde o refrão deve ser cantado pelo povo.

7 de mar. de 2013

Regras básicas para escolha de um canto litúrgico parte 3

A próxima parte do Santo Sacrifício da Missa, temos no próximo rito o Hino de Louvor. Vamos lá?















Significado Litúrgico 

O hino de louvor, ou glória, expressa o louvor de toda a criatura ao Criador, do homem remido ao Salvador e do homem imperfeito ao Consolador, relembrando os pontos principais de todo o mistério de nossa salvação em Jesus Cristo. Este canto deve fazer o verdadeiro louvor, assim como disse São Paulo, o louvor que glorifica Deus pelo que Ele é e não pelo que Ele faz.


Critérios para sua escolha


Este canto é o próprio rito de hino de louvor e deve ser cantado integralmente.
Por isso, para este canto ser considerado corretamente como hino de louvor, este deve obrigatoriamente conter toda a oração do hino de louvor.

"Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai Todo-Poderoso nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai, Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós, Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica, Vós que estais à direita de Deus Pai, tende piedade de nós, só Vós sois o Santo, só Vós o Senhor, só Vós o Altíssimo Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai, Amém".

Com isso, podemos afirmar que é falsa a ideia de que apenas basta ter as invocações de "Glória ao Pai, ao Filho e ao Espirito Santo", para que um canto seja verdadeiro hino de louvor. 

 

6 de mar. de 2013

Regras básicas para escolha de um canto litúrgico parte 2

Dando continuidade na nossa formação, chegamos ao Ato Penitencial ou Kyrie.















 

Significado Litúrgico 

O ato penitencial, também conhecido na liturgia antiga como Kyrie eleison, pode ser comparado a um capacho posta à entrada de um recinto. Assim como limpamos a sujeira da sola do calçado, semelhantemente, no ato penitencial, recebemos o perdão de todos os pecados veniais: a impureza adquirida no dia-a-dia, que nos torna indignos de participar do banquete da eucaristia.Os pecados mortais exigem o sacramento da confissão.

Critérios para sua escolha


Este canto é o próprio rito de ato penitencial e deve ser cantado integralmente, devendo obrigatoriamente conter as frases: Senhor Piedade (ou Kyrie eleison) e Cristo Piedade (ou Christe eleison). Caso contrário, o canto estará liturgicamente errado.



Fonte site Paróquia Divino Espirito Santo, Maceió - Al 


Regras básicas para escolha de um canto litúrgico



Os cantos litúrgicos da missa devem respeitar cada um de seus ritos: ritos iniciais, da palavra, eucarístico e ritos finais.

Farei, então, uma série onde, em cada dia, explicarei o significado de cada parte da Santa Missa e qual o critério para a escolha do hino.

Neste primeiro artigo, então, começarei explicando a procissão de entrada. Então, vamos lá:
















Significado Litúrgico

Deus caminha ao nosso encontro: esse é o sentido da procissão de entrada. Em passagens bíblicas diversas vemos o povo de Deus caminhar, seja em busca da terra prometida, seja em busca da libertação, seja a caminho de Jerusalém, seja ao encontro de Jesus. É por isso que, de pé, aclamamos a Cristo, na presença do sacerdote, que vem ao nosso encontro, com toda sua majestade, seu poder e sua autoridade, para celebrarmos juntos os mistérios do sacrifício da missa.

Critérios para sua escolha

Este canto acompanha o rito da procissão de entrada e, por isso, deve ser encerrado ao término desta procissão.
Para que um canto seja corretamente considerado canto de entrada, este deve expressar a alegria de estarmos reunidos para celebrar os mistérios da nossa salvação. Deve trazer os temas do tempo do ano litúrgico em que estiver a igreja, por exemplo: no tempo pascal deve falar sobre a ressurreição; no tempo do natal deve falar sobre a encarnação e o nascimento de Cristo; no tempo do advento deve falar sobre a expectativa da espera da vinda do Salvador; no tempo da quaresma deve falar sobre penitência e mudança de vida ou sobre a campanha da fraternidade; no tempo comum pode falar de vários temas.


Fonte site Paróquia Divino Espirito Santo, Maceió - Al



5 de mar. de 2013

O rosa é uma cor litúrgica?

Se perguntarmos à maioria dos católicos quantas cores litúrgicas existem a resposta da maioria sera quatro: verde, branca, vermelha e roxa. Mas existem outras cores que também fazem parte da nossa liturgia e uma delas é a cor rosa.

Acreditem, ela existe e pode ser usada em 2 missas durante o ano que é a missa do III Domingo do Advento ( também chamado de Gaudete) e o IV Domingo da Quaresma ( também conhecido por Lætare).

Esta cor é uma intermediária entre o roxo penitencial e de espera próprios do tempo da Quaresma e do Advento e o branco que simboliza a alegria do nascimento do Messias ( Natal ) e a vitória do Mestre sobre a morte (Páscoa).

se você achou difícil imaginar esta cor sendo usada pelos nossos sacerdotes, veja só alguns exemplos de paramentos rosa.